sexta-feira, 15 de maio de 2009

Evolução das Placas de Vídeo


Evolução das Placas de Vídeo
- parte4

A 3DFX saiu do mercado por dois motivos: perda de mercado, e atraso no lançamento de novos produtos. As duas linhas sucessoras da Voodoo 3 (Voodoo 4 e Voodoo 5) foram lançadas muito tarde, e com isso a ATI e NVIDIA ganharam muito mercado. E quando as Voodoo foram finalmente lançadas, elas não eram tão avançadas quanto os modelos atuais da ATI e NVIDIA. Estas, por exemplo, já utilizavam as rápidas memórias DDR, enquanto as novas Voodoo ainda não tinham suporte a esta tecnologia.

De qualquer modo, as contribuições tecnológicas da 3DFX são importantes até hoje. A empresa foi responsável, por exemplo, pela tecnologia SLI, que permite que duas placas de vídeo sejam interligadas, aumentando muito o processamento gráfico. Esta tecnologia é utilizada atualmente nos melhores modelos das placas de vídeo da NVIDIA (SLI) e da ATI (CrossFire).

Além disso, o chip VSA-100 da 3DFX foi criado para que placas de vídeo pudessem ser fabricadas com até 32 chips funcionando em paralelo, mas de forma que cada processador renderizasse uma parte diferente da imagem em questão (abordagem mais inteligente que a usada pela ATI, já que era compatível com as tecnologias da época).

Um dos projetos mais famosos da 3DFX engavetados devido a sua falência é a Voodoo 5 6000, com quatro processadores VSA-100 na mesma placa, sendo que até hoje nenhuma placa de vídeo foi lançada com mais de dois processadores.


A terceira era das placas de vídeo (ATI x NVIDIA Round 1)

A primeira placa de vídeo que marcou o final do reinado da 3DFX foi a NVIDIA Geforce 256, em 1999. Ela foi a primeira totalmente compatível com o Direct 3D 7.

Foram lançadas duas versões desta placa: com memória SDR e com memória DDR. Nesta última, o processador gráfico poderia demonstrar toda a sua potência, sendo 50% mais rápido do que a antecessora Riva TNT2. Como o preço da Geforce 256 era muito alto, poucos aproveitaram o seu potencial.

No ano seguinte, a ATI lança uma rival à altura da Geforce 256: a Radeon 7000 (codinome R100), que foi lançada em duas versões diferentes (com e sem entrada/saída de vídeo) e ambas eram melhores que a Geforce 256.

A NVIDIA obviamente não ficou parada e lançou a Geforce 2 GTS, superando a ATI. Com a Geforce 2, a NVIDIA resolveu atacar vários segmentos do mercado, lançando versões de baixo custo e desempenho (linha Geforce 2 MX), versões custo/benefício (linha Geforce 2 TI) e versões de alto desempenho e preço (linha Geforce 2 GTS).

A reação da ATI foi imediata: o chip R100 foi rebatizado comercialmente como Radeon 7200 para competir com a Geforce 2 TI, e o chip RV100 (versão rebaixada) foi lançado como Radeon 7000 para competir com a Geforce 2 MX.

Em 2001, aproveitando a liderança no mercado, a Geforce rebaixou todas as placas Geforce 2 para o seguimento de baixo custo, e lançou a nova linha Geforce 3, superada rapidamente pelo novo chip R200 da ATI, que foi utilizado na linha Radeon 8500. Ambas eram compatíveis com Direct3D 8, mas as placas da ATI eram muito mais rápidas.

A NVIDIA tentou contra-atacar em 2002 com a nova linha Geforce 4, mas a versão de alto desempenho (Geforce 4 TI) não conseguiu cumprir seu objetivo, por ser menos potente do que a Radeon 8500. Enquanto isso, a linha de baixo custo da NVIDIA (Geforce 4 MX) foi um sucesso comercial por causa do seu preço baixo.

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