sábado, 30 de maio de 2009

História: Ethernet

Atualmente a tecnologia mais usada em redes locais de computadores é a Ethernet, por seu baixo custo, pouca complexidade e grande confiabilidade.

Uma vez que o princípio de funcionamento das redes Ethernet é o mesmo, seja qual for a taxa de transmissão 10, 100 ou 1000 Mbps, vale a pena analisarmos alguns conceitos que têm impacto direto no projeto da rede.

A rede Ethernet pode ser comutada (usando switches) ou compartilhada (usando hubs). Na rede compartilhada, todas as estações competem pelo acesso ao meio de transmissão no mesmo "domínio de colisões". Switches segmentam o domínio de colisões em vários domínios. Cada porta de um switch define um único domínio de colisões.

Um dos parâmetros mais importantes, o retardo de propagação, está associado ao domínio de colisões. O retardo, ou tempo máximo, deve ser menos que o tempo necessário para que o remetente envie 512 bits. No caso de 10 Mbps, esse retardo deve ser menor que 51,2 ms.

Essa restrição limita a distância máxima permissível entre as estações da rede e a quantidade de repetidores no percurso, já que cada repetidor introduz um retardo adicional na transmissão.

A Ethernet compartilhada é half-duplex, pois qualquer estação só transmite quando o meio está livre e portanto não há como transmitir e receber simultaneamente. Em ligações ponto a ponto, como entre uma porta de switch e uma estação ou entre switches, é possível transmitir e receber simultaneamente e portanto é possível o full-duplex.

PARÂMETROS PARA ETHERNET A 10 Mbps

PARÂMETROS PARA ETHERNET A 10 Mbps

(FIBRA ÓPTICA MULTIMODO)

APLICAÇÃO FURUKAWA AO PADRÃO ETHERNET 10 Mbps

Padrões e Protocolos : TCP/IP

TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol, ou Protocolo de Controle de Transmissão / Protocolo da Internet) se refere ao conjunto de protocolos utilizados na Internet. Ele inclui uma série de padrões que especificam como os computadores vão se comunicar e cria convenções para interconectar redes e para o routeamento através dessas conexões.

Os protocolos da Internet (IP) são o resultado de um projeto da DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency, ou Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) sobre conectividade entre redes no final dos anos 70. Ele foi utilizado em todas as redes de longa distância do sistema de Defesa dos EUA em 1983, mas não foi amplamente aceito até ser incorporado ao BSD (Berkeley Software Distribution) Unix 4.2. A populariedade do TCP/IP é baseada em:

· Estrutura cliente-servidor robusta. O TCP/IP é uma excelente plataforma cliente-servidor, especialmente em ambientes WAN (wide-area network, ou redes de grande alcance).

· Compartilhamento de informações. Milhares de organizações miltiares, educacionais, científicas e comerciais compartilham dados, correio eletrônico (e-mail), e outros serviços na Internet usando o TCP/IP.

Ampla disponibilidade. Implementações do TCP/IP estão disponívies em praticamente todos os sistemas operacionais populares. Seu código fonte é amplamente disponível em várias implementações. Fabricantes de bridges, routers e analizadores de redes oferecem suporte para o TCP/IP em seus produtos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Conheça a Central de Ações do Windows 7


A Central de Segurança surgiu no Windows XP como um painel para verificar o status de segurança do computador. Após uma pequena melhoria no Windows Vista, o Windows 7 traz a nova Central de Ações, com muito mais novidades. Vamos conhecê-la neste tutorial.

01. A Central de Ações pode ser acessada pelo Menu Iniciar, mas se ela percebe que há algo errado na máquina, um ícone é exibido na bandeja do sistema (a bandeirinha), onde você pode ver pequenas mensagens sobre o que está mal configurado. Clique em Abrir Central de Ações para conhecer o recurso.

02. Esta é a Central de Ações, que se divide em duas categorias: Segurança e Manutenção.

03. Em Segurança, você obtém o status de Firewall, antivírus, Windows Update, antimalwares, controle de conta do usuário, entre outros. Note que os itens considerados mal configurados recebem destaque na parte superior da janela – neste caso, nenhum antivírus está instalado.

04. Em Manutenção, você tem as configurações dos serviços de backup e atualizações automáticas, além de fazer a busca de soluções para todos os travamentos que geraram relatórios de problemas. Itens mal configurados também recebem destaque na parte superior – neste caso o backup não está configurado corretamente.

05. A Central de Ações também apresenta um link para outro recurso do Windows 7, a Solução de problemas, onde você pode fazer vários tipos de varreduras em busca de problemas.

Monte você mesmo o seu computador





O que você precisa ?



Este tutorial foi desenvolvido baseado na montagem de um computador onboard (mais barato porém menos potência).



Você é quem determina o que quer fazer com o seu computador: para quê montar um ótimo computador se você irá utilizá-lo apenas para edição de textos e navegar na internet ?



Você pode comprar peças baratas e de diversos fabricantes. Lembre-se: Pechinche! Não compre nada sem olhar em pelo menos três lojas.
Vamos para a parte interessante do tutorial:



Os componentes que irá precisar:



1 - Um monitor de 14, 15, 17, 19 ou 21 polegadas

2 - Um teclado

3 - Um mouse

4 - Um gabinete ATX (o mais utilizado hoje em dia, e, 300W já é o suficiente)

5 - Uma placa mãe (neste caso

6 - Um processador

7 - Um HD ( de qualquer capacidade, marca e modelo)

8 - Pente de Memória RAM

9 - Um drive de Cd-Rom

10 - Um drive de disquete 3 1/2"

11 - Um estabilizador



As ferramentas que irá precisar:

1 - Chave de Fenda

2 - Chave Phillips

3 - Pinça ou extrator de jumpers

4 - Pulseira Anti-Estática (para não queimar componentes)



Assim já dá pra começar a montar o computador.



A primeira coisa ser feita é abrir a tampa lateral do gabinete: desparafuse-a e puxe-a deslizando ao lado contrário do gabinete. Depois de aberto verá uma chapa de metal dentro do gabinete: desparafuse-a e retire-a também para termos espaço suficiente para trabalhar. Agora encaixaremos a placa-mãe nesta chapa de metal ...



Posicione os furos da placa mãe com a chapa de metal, pegando os parafusos da placa mãe e parafusando-os, unindo a placa mãe junto da chapa de metal. Você também poderá utilizar espaçadores e parafusos hexagonais. Veja o esquema de chapa de metal: ao lado são os espaçadores e parafusos hexagonais.





A parte pontiaguda deve ser encaixada nos furos apropriados na placa-mãe, enquanto a cabeça deve ser encaixada nas fendas da chapa do gabinete.



Depois da placa-mãe estar fixa e firme nesta chapa de metal, é hora de voltar com ela para dentro do gabinete. Isso é um processo muito simples: localize os furos do gabinete e alinhe-os com os furos da chapa de metal. Parafuse-os e verifique se está firme e que não há nada entre a chapa e a placa mãe e ligue os cabos de força da fonte na placa mãe. O conector está próximo à bateria que a placa mãe possui. Agora vamos instalar o HD:



Encaixe o HD numa baia disponível no gabinete. Veja abaixo uma baia com um gabinete já instalado e o esquema da parte de trás do HD:







Pegue o Flat Cable e ligue (com o friso vermelho voltado para a direita) onde está escrito "40-pin IDE connector" e ligue o HD na ponta do Flat Cable. Agora pegue o cabo de força e ligue em "Power supply connector". A ligação do Cd-Rom é igual ao do HD- apenas pegue-o e ligue-o no segundo conector do Flat Cable. Por fim, ligue o cabo de força.



A ligação do drive de disquete é igual ao do HD, apenas pegue o Flat Cable (aquele mais fino e trançado) e ligue-o. Não esqueça do cabo de força. Vamos encaixar o pente de memória: localize o slot dos pentes de memória e faça como na figura:



A posição que é colocada na placa mãe depende das fendas do pente de memória.Veja na figura e alinhe-as com a placa mãe:



Basicamente está montado o computador - mas ainda
faltam os leds. Verifique no manual da placa mãe onde está localizado os pinos para os leds e ligue-os conectando-os corretamente (no próprio conector do led está escrito a função, basta localizar o encaixe na placa mãe).



O computador está montado internamente ! Dê uma olhada de como ficaria o esquema do computador montado abaixo (nenhuma montagem será igual pois cada placa mãe tem seus dispositivos e localização diferentes - mas dá para ter uma boa idéia de como ficará)



Pegue a tampa lateral do gabinete e feche-o. Parafuse a tampa e agora ligue os cabos de força, impressora, mouse, teclado e monitor.
Pronto ! O seu computador está pronto para funcionar.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Instalação e configuração do MotherBoard Monitor 5


Um guia básico para instalação e configuração das opções mais comuns do MBM5, este prático programa de monitoramento de temperatura e outras funções do PC.

Neste tutorial abordaremos como configurar as funções básicas e mais comuns do MBM5 que são as leituras de temperatura, voltagem e rotação dos coolers, além das opções de customização do visual do programa (Versão 5.2.2.0). O site oficial do programa está em http://mbm.livewiredev.com/

A instalação do MBM5 é bem fácil e rápida: se você estiver instalando no Windows NT, 2000 ou XP, será perguntado durante a instalação sobre o modo de inicialização do MBM (Automatic, System ou Boot) e a opção recomendada de acordo com o seu Windows funciona na grande maioria das vezes. Se não funcionar, basta reinstalar o MBM5 escolhendo outra opção (A opção System, além de ser a mais recomendada para o Windows XP, costuma resolver o problema com o NT/2000).

Após reiniciar o PC, o MBM5 será inicializado pela primeira vez junto com o Windows e será mostrado apenas o ícone (um pequeno chip) na barra ao lado do relógio.

icone do MBM5

Clicando com o botão direito do mouse, o menu pop-up abaixo aparecerá:

menu popup

Clicando duas vezes com o botão esquerdo do mouse será mostrada a janela de configurações (settings) do programa já mostrando a seção General (isso pode ser mudado nas configurações).

janela de configurações do mbm5

Pelo menu pop-up ou através do duplo-clique no ícone, abra a janela de configurações (settings) do MBM5.

Caso você tenha uma placa-mãe FIC SD-11, Tyan 2640MP ou K7 Thunder (todas para Athlon), a primeira coisa que deve ser feita é ir na sub-seção Advanced para marcar a opção respectiva para o suporte correto dessas placas citadas. Isso também vale para quem tiver uma placa-mãe baseada num chipset Ali que possua um desses 5 southbridges: 1535D, 1515D+, 1533, 1543 ou 1543C.

A razão disso é que todos esses 5 southbridges possuem a mesma identificação, tornando difícil para o programa (em alguns casos) identificar corretamente o southbridge (é ele quem coleta as temperaturas, voltagens, RPM's, etc... do PC). Então convém dar uma checada nesse item para ver se o programa selecionou corretamente o southbridge.

Depois disso, vale a pena ir na sub-seção System info e clicar no botão Sys info (possui um pequeno computador do lado): serão coletadas uma série de informações sobre o seu PC, incluindo informações sobre o próprio MBM5 (DLLs, diretórios usados pelo programa, etc.). Mas o que nos interessa nisso tudo é ver se foi detectado o Main Sensor Chip: se aparecer None então essa versão do MBM5 já não poderá mostrar voltagens ou a RPM dos coolers do seu PC.

Logo abaixo é mostrado Sensor Chip Selections, caso também não seja mostrado nenhum sensor nessa parte, então nem medição da temperatura será possível com essa versão do MBM5. (Estamos falando de chips não suportados. Se a placa-mãe não possui nenhum chip com esses recursos, então não adianta tentar usar programas para esse fim).

Espero que esse não seja o seu caso - agora vamos continuar configurando o MBM5. Entre na sub-seção Basic: nesta parte a maioria das opções como: Idioma, Celsius ou Fahrenheit, o que fazer ao ser dado duplo-clique no ícone, qual seção abrir quando abrir a janela de configurações (settings), etc. Elas devem ser configuradas de acordo com seu gosto, mas algumas opções merecem destaque:

The interval time with which MBM 5 should work: Nessa opção você escolhe de quanto em quanto tempo o MBM5 atualiza as informações (temperaturas, voltagens, etc.), dez segundos é uma boa escolha levando em conta precisão da medição/performance do PC.

Start MBM 5 together with Windows: Marcando essa opção o MBM5 é carregado junto com o Windows. É recomendável marcá-la, pois em conjunto com o intervalo de 10 segundos não sobrecarrega o PC. Nos PCs atuais, a coleta da informação é extremamente rápida e a utilização da CPU para isso é quase nula. A não ser que você tenha pouca memória ou qualquer outro problema (ou seja, manter o MBM5 aberto deixa seu PC lento), vale a pena deixar o programa carregar junto com o Windows e ficar aberto, pois o próprio MBM5 possui alarmes configuráveis para superaquecimento, voltagem baixa, etc, além de outros programas (por exemplo, os "softcoolers" como o CPUIdle) funcionarem pegando informações do MBM5.

Scan for IDE harddrives with temp sensor: Se você possui um HD com S.M.A.R.T., pode ser que ele tenha um sensor de temperatura (Apenas HD's com S.M.A.R.T. podem possuir este recurso. Não esqueça de habilitar o suporte ao S.M.A.R.T. na BIOS.). Se quiser que essa temperatura seja mostrada no MBM5, marque essa opção e reinicialize o PC (não funciona com RAID).

Obs: No Win9x/ME pode ser necessário copiar o arquivo smartvsd.vxd de \windows\system para \windows\system\iosubsys para que essa opção funcione.

Scan for SCSI harddrives with temp sensor: Mesma coisa da opção anterior, mas para HD's SCSI. Vale lembrar que é necessário ter o driver ASPI da Adaptec para que essa opção funcione.

Agora iremos configurar os sensores de temperatura, voltagem, RPM's dos coolers, além de customizar o visual das informações que serão mostradas.

Visual

A parte "visual" do MBM pode ser dividida em 2 itens: Dashboard e System Tray. Existe também o OSD (On Screen Display), mas é um recurso não muito utilizado e que consome bastante do PC quando ativado, então não será abordado aqui.

Dashboard:

dashboard

Os botões da barra lateral da Dashboard fazem o seguinte:

Fecha a Dashboard.

Minimiza a Dashboard.

Controla como a Dashboard é exibida:


1- Janela normal e aparecendo na barra de tarefas;
2- Fica sempre por cima das outras janelas e não aparece na barra de tarefas;
3- Janela normal e não aparece na barra de tarefas.

Altera o tamanho da Dashboard.

Abre a janela de configurações (settings).

Fixa os medidores na Dashboard, não podendo mais arrastá-los.

Controla o nível de transparência da Dashboard (Apenas para Windows 2000/XP).

Um clique com o botão direito do mouse na Dashboard irá esconder/mostrar a barra lateral.

Na sub-seção Visual de cada sensor, temos a opção Display in dashboard screen. Quando ela é marcada, o sensor correspondente é mostrado na Dashboard (por padrão todos estão marcados).

System Tray:

Tooltip

System Tray

Esses são os dois meios de se visualizar algo na barra do Windows (System Tray). Como Tooltip (primeira figura) ou Display in System Tray (segunda figura). Na sub-seção Visual de cada sensor nós temos essas opções de visualização para escolher: podemos escolher apenas uma delas, ambas ou nenhuma. Escolha a que melhor lhe agrade.

Basicamente a sub-seção Visual de cada sensor possui as mesmas opções (incluindo as já citadas acima) e elas alteram o modo de exibição dos sensores na Dashboard e na System Tray/Tooltip:

Name: Coloque o nome que quiser para identificar esse sensor na Dashboard e como Tooltip.

Style of meter in dashboard screen: Escolha o estilo visual dos medidores na Dashboard.

Color and font for meter (if selected meter requiers it): Escolha a fonte e a cor que será usada em alguns dos estilos visuais dos medidores na Dashboard (Text Label usa fonte e cor, Digital usa apenas a cor e VU Meter não usa nada)

Scale for the fan meter in dashboard screen (VUM Style): Coloque o valor máximo que irá aparecer na escala quando utilizar o estilo visual VU Meter na Dashboard (sempre um valor maior do que o máximo, senão o valor medido não aparece).

Display sensor in the high & low log and in the interval log: Desmarque essa opção para que o sensor não apareça nos logs.

Sensor colour (aparece apenas para os sensores de temperatura): Escolha a cor com que será exibido o sensor na System Tray.

Background colour (aparece apenas para os sensores de temperatura): Escolha a cor de fundo do sensor exibido na System Tray.

Na seção System Tray & OSD existe a opção de mudar a fonte e tamanho usados para mostrar as temperaturas na system tray (é necessário marcar a opção Use a windows font instead of the MBM 5 fixed font in the system tray). Também existem as seguintes opções:

Rotate Icons in system tray: Marque essa opção para que ao invés de mostrar todas as temperaturas selecionadas na system tray uma do lado da outra, mostre apenas uma temperatura de cada vez, sendo trocada pela seguinte a cada intervalo de tempo.

Use horizontal lines in system tray: Marque essa opção para que as temperaturas mostradas na system tray tenham duas linhas horizontais (uma em cima, outra embaixo do valor) como na foto anterior.

Replace icons on system tray after (0 = not): No Windows XP, os ícones sem uso são escondidos depois de um tempo. Um valor nessa opção por exemplo, 10, fará com que os ícones sejam recolocados a cada 10 segundos. (não deixando assim o Windows XP esconderá eles).

Use a windows font instead of the MBM 5 fixed font in the system tray (not supported): É necessário marcar essa opção caso queira trocar a fonte e o tamanho usados para mostrar as temperaturas na System tray.


Configurando os sensores

O PC usado possui uma Abit KD7 - então as opções de sensores disponíveis aqui provavelmente apenas aparecem nas KD7. Cada placa-mãe possui suas próprias opções disponíveis (não se preocupe, se o MBM5 os detectou, eles aparecerão na sua lista de opções).

Cada sensor possui suas próprias sub-seções Alarm e Visual - então podemos usar configurações únicas para cada sensor.

Sensores de temperatura:

configurando os sensores de temperatura

Os sensores (e sua quantidade) variam para cada placa-mãe - então vamos com um método genérico:

1. Escolha o sensor que será configurado em MBM 5 sensor;

2. Atribua a esse sensor um dos sensores possíveis da placa-mãe em Should display board sensor;

Dica: Se for a primeira vez e não souber quais dos sensores listados em Should display board sensor realmente funcionam, vá atribuindo todos os sensores ao mesmo tempo: nisso já serão visto quais não existem (no exemplo aqui, o Winbond1 2N3904/Diode e o Winbond2 2N3904/Diode não existem, por isso não é possível selecioná-los para nenhum MBM 5 sensor: apenas os LM90 e os Winbond 1 e 2 funcionam)

Obs: O sensor ST320413A é o sensor do HD, descoberto pelo MBM5 ao marcar a opção Scan for IDE harddrives with temp sensor mostrada anteriormente nesse tutorial. Os sensores de HD disponíveis entram nessa lista junto com os da placa-mãe e assim é só atribuir ele a um dos MBM 5 Sensors.

Na sub-seção Alarm:

High temperature alarm using: escolha o tipo de valor usado para o alarme (Fixed: Acionado quando chega ao valor escolhido, ou Relative: Acionado somando o valor do sensor + o valor escolhido. O mais comum é o Fixed, então nos basearemos nele).

High temperature alarm at: escolha a temperatura mínima no qual o alarme será disparado.

Dica: O MBM5 por padrão coloca 70° mas esse valor só é o indicado para o sensor que esteja medindo a temperatura externa do processador (geralmente é usado entre 70° e 75°). Se estiver usando o alarme para um sensor de temperatura interna do processador (A Abit KD7 mostra a temperatura interna e externa dos Athlon XP separadamente), 70° é um valor muito baixo pois geralmente a temperatura interna é de 10° a 20° maior que a externa e desta maneira o alarme será disparado toda hora inutilmente.

O contrário vale para os sensores que medem a temperatura do "sistema", ou seja, chipset da placa-mãe e outros: 70° é um valor muito alto na grande maioria dos casos (tirando placas como a própria Abit KD7, por exemplo, que tem temperaturas muito altas para o "sistema"). A temperatura máxima segura dos HDs ficam em torno de 50° e 55° mas depende muito do modelo, podendo ser um pouco menor ou até maior.

Enable high temperature alarm for this sensor: Marcar essa opção habilita o alarme para esse sensor.

Low temperature alarm at: Mesma coisa do high temperature, só que agora para temperaturas muito baixas.

Enabled low temperature alarm for this sensor: Marcar essa opção habilita o alarme para esse sensor.

Compensation for this sensor: Se sentir que o sensor precisa de uma compensação no valor medido, coloque essa compensação aqui.

When alarm goes off play: Escolha um som wave para tocar quando o alarme for disparado.

Essas são as configurações básicas dos sensores de temperatura: as opções seguintes na sub-seção Alarm são usadas para programas de terceiros (plugins) e ai depender de cada um. (SHDN é um deles. É um plugin para o MBM5 que desliga o PC quando o alarme for disparado).

Uma dica que vale a pena lembrar é sobre os sensores da placa-mãe: como cada placa-mãe tem seu próprio arranjo, é impossível o MBM5 sozinho dizer de onde é cada temperatura medida, se é interna do processador, se é externa do processador, se é do chipset, etc... para ter certeza você deve testá-los individualmente - mas existem algumas dicas que facilitam a identificação:

- Temperatura com uma variação muito alta em pouquíssimo tempo (sobe e desce muito rápido, geralmente de acordo com o uso do PC) costuma ser a temperatura interna do processador.

- Temperatura relativamente alta, com uma variação razoável, mas um pouco demorada, costuma ser a temperatura externa do processador.

- Temperatura mais baixa que as outras, com muito pouca variação, costuma ser a temperatura do "sistema" (chipset, northbridge...).

- Às vezes aparecem temperaturas totalmente fora do normal (ou alta demais e quase nunca abaixam ou então muito baixas, até negativa às vezes): são temperaturas compensadas (as altas, geralmente com o nome Diode tentando imitar a temperatura interna de um processador) ou então falta o sensor para medição (geralmente as negativas são isso pois temos o chip para ler a temperatura mas não temos o sensor para medi-la, sendo que às vezes temos até a possibilidade de colocar um sensor ali para medirmos a temperatura de onde quisermos).

Sensores de Voltagens:

configurando os sensores de voltagem

Felizmente o MBM5 consegue selecionar e configurar corretamente os sensores básicos (Core, +3.3v, +5v, +12v, -5v, -12v) na grande maioria das vezes - mas caso estejam errados podemos configurá-los igualmente como fazemos com os sensores de temperatura.

A sub-seção Alarm é configurada do mesmo jeito que a da temperatura: a diferença é o método usado. Ao invés de selecionar um valor máximo ou mínimo, é escolhido o valor correto (por exemplo, 3,30 Volt) em Voltage line should be e depois a variação máxima e mínima tolerada em % no Tolerance of voltage line.

Fica à sua escolha ligar ou não os alarmes dos sensores de voltagem uma vez que a voltagem normalmente varia um pouco. Se mal configurada a tolerância, o alarme será disparado a todo momento.

Obs: O MBM5 possui dois sensores de voltagem do núcleo do processador (Core0 e Core1) mas se o PC em questão não for Dual (dois processadores ao invés de só um), somente um dos sensores é valido: o Core0. O Core1 nesses casos é nulo ou então possui um valor qualquer escolhido pelo fabricante da placa-mãe e que deve ser desconsiderado. Na Abit KD7 por exemplo, o Core1 é nulo (0).

Sensores de Coolers (RPM):

configurando os sensores de RPM dos coolers

Esse é o último grupo de sensores do MBM5 e também o mais simples pois as placas-mãe tem em média 2 a 3 sensores apenas (Abit KD7 tem apenas dois): em poucos casos temos 4 e algumas vezes simplesmente nenhum. A configuração segue o mesmo método das opções anteriores: selecione um MBM Fan sensor e atribua a ele um dos sensores disponíveis em Should display board sensor. Existem duas opções novas nesses sensores:

Fan Type: Embora os sensores funcionem bem com a maioria dos coolers, alguns mandam os sinais num espaço de tempo diferente do esperado pelo sensor (mostrando RPM's muito altas ou muito baixas): utilize essa opção para corrigir isso.

Fan divider: Essa opção seleciona o intervalo de mínimo e máximo das RPM's dos coolers. O valor padrão 4 indica que coolers de pelo menos 1.300 RPM's serão captados pelo sensor.

1: 5300rpm até 1350000rpm
2: 2650rpm até 675000rpm
4: 1325rpm até 337500rpm
8: 662rpm até 168750rpm

A sub-seção Alarm também segue os padrões das outras e novamente a diferença é apenas o método usado: agora apenas escolha uma taxa de RPM mínima aceita como segura e fim. Se o cooler chegar nessa taxa ou ficar abaixo dela, o alarme é acionado.

CPU

CPU

Iremos fechar esse tutorial na seção CPU: ela é bem simples, servindo para mostrar o clock do processador e a utilização do mesmo (em %).

É uma seção praticamente para ajustes visuais e se você seguiu o tutorial, será muito fácil você entender essa seção pois as opções são as mesmas (como alterar nome do processador, habilitar a exibição do medidor na Dashboard, estilo visual do medidor na Dashboard, alterar fonte e o tamanho dela, mostrar como Tooltip, mostrar na System Tray, configurar a cor da fonte e de fundo na System Tray ...).

A única coisa que deve ser lembrada é que se deve marcar a opção Enable cpu usage para o medidor de utilização do processador funcionar :) ...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Utilizando Fade Command no Photoshop


Neste tutorial utilizaremos um comando do Photoshop muito útil para quem utiliza os Filtros do Software para obtenção de efeitos em imagens. Embora pouco conhecido por algumas pessoas, ele possibilita que as propriedades de um filtro aplicado sejam modificadas, poupando tempo!

Utilizando o Fade Command

Vamos começar a utilizar o Fade Command para entender melhor o seu funcionamento. Neste tutorial utilizarei a seguinte imagem:



Com ela aberta, vou aplicar um filtro bastante conhecido: Noise. Basta clicar em Filter > Noise > Add Noise:



Agora é só configurar o filtro:



E logo em seguida clicar em OK para aplicar o filtro, deixando nossa imagem com a seguinte aparência:



Agora sim vamos utilizar o Fade para a modificação das propriedades do filtro. Clique em Edit > Fade Add Noise:



Agora podemos mudar a opacidade do filtro:



E também o modo, que neste caso foi defindoi como Multiply:



Veja como o filtro teve suas propriedades completamenta modificadas:




Compare esta imagem com a original e veja que ela é um pouco mais escura e possui ainda um pouco de noise. Mudando o modo de Multiply para Color Dodge:



Desta forma, temos a imagem com a seguinte aparência:



Dá pra perceber a diferença não é mesmo? Para entendermos e vermos melhor como o Fade funciona, vou aplicar outro filtro: Accented Edges. Basta clicar em Filter > Brush Strokes > Accented Edges:



Configurando o filtro:



E utilizando o fade:



Mudando sua opacidade e modo, o filtro tem suas propriedades modificadas. Para entender como funciona na prática, imagine que você tenha definido um Blur de 6.0 mas percebeu que este Blur ficou muito forte e gostaria de editar sua opacidade, deixando-o um pouco mais fraco. Para isso é utilizado o Fade Command!

Overclock - teoria e prática



É claro que você já deve ter ouvido falar em overclock (algumas verdades e mentiras), que é a "arte de envenenar" computadores e periféricos. Neste tutorial você saberá um pouco mais sobre ele ...


Afinal, o que é um overclock?
O overclock é um método que faz os processadores trabalharem com uma freqüência acima do normal, fazendo com que ele trabalhe de maneira mais veloz. Aumenta o clock do processador como se ele fosse um modelo mais veloz. Exemplo: se você tiver um Celeron 400 Mhz, poderá transformá-lo em um Celeron 550 Mhz (a quantidade de performance que você irá ganhar depende do processador)

Este "milagre" é possível pois a velocidade de trabalho dos processadores é definida pela placa-mãe (que usualmente fornece as informações necessárias para o processador funcionar corretamente) - então, dessa maneira, basta modificar a configuração da placa-mãe para que ela envie informações para o processador trabalhar com mais velocidade. É claro que existe um limite que o processador pode agüentar e você deve respeitá-lo - caso contrário você terá travamentos e diminuirá grande parte da vida útil do processador (ou poderá queimá-lo, fazendo com que ele não funcione mais).


Como ele funciona?
Existe uma velocidade em que a placa mãe opera em conjunto com o processador chamada de barramento: esta velocidade varia de processador para processador, podendo ser de 66 Mhz, 100Mhz... Além dessa velocidade há o multiplicador de clock (que surgiu na época do 486), que é uma tecnologia na qual a placa mãe e os demais dispositivos trabalham com uma velocidade inferior à velocidade dos processadores, sendo que somente o processador trabalhará com uma velocidade nominal.

Exemplo: se um processador possui um barramento de 200 Mhz e seu multiplicador de clock é de 4x, ele passa a operar a 800Mhz. Desta maneira ele opera a 800Mhz - mas ele se comunica com os demais componentes a 200Mhz.

O overclock pode ser feito aumentando a freqüência do multiplicador de clock. Conseqüentemente o barramento aumentará e o processador trabalhará mais rápido.


Aquecimento
No momento em que o processador começa a operar a uma velocidade maior do que a que ele foi projetado, ele esquenta mais do que o normal (e aceitável para o seu próprio funcionamento) e por esse motivo os amantes do overclock utilizam coolers cada vez mais modernos e potentes para compensar o aumento de temperatura. Com eles, diminui-se a temperatura do processador e prolonga-se a sua vida útil.

Devemos usar o bom senso na hora de efetuar um overclock: não devemos compensar um aumento exagerado de clock com resfriamento pois de nada adiantará tentar aumentar o clock em 2000% e depois colocar o processador em uma geladeira pois existem limites que devem ser respeitados.


Acima, um "ventiladorzinho" refrescando o processador :)


Acima, um esquema de refrigeração líquida, é muito eficiente e está se tornando popular.



Quando o processador sai de fábrica, ele é testado em várias freqüências diferentes, e por segurança, é vendido com um clock menor que o suportado. Caso fosse vendido em sua potência máxima, teria uma vida útil menor e poderia causar transtornos aos usuários com travamentos e outros problemas.


As limitações de um overclock
Alguns processadores possuem travas que impedem que o processador trabalhe com um multiplicador de clock maior (típico de processadores da marca Intel), mas ainda assim é possível realizar um overclock aumentando a velocidade do barramento. Algumas placas-mãe dispõem de recursos para que você possa aumentar a freqüência do multiplicador e/ou barramento no próprio setup da BIOS, enquanto em outras placas é possível efetuar isso por meio de jumpers e em outras, o processador é auto-detectado, dificultando o overclock


Meios de overclock
Existem três maneiras básicas de se fazer um overclock: overclock via software, por meio de jumpers, ou pelo setup. Eu pessoalmente prefiro o overclock via software que muitas vezes só faz efeito quando é inicializado no Windows (ele carrega logo após o Windows). Outro meio útil é pelo setup (BIOS), que é de fácil modificação, e em último caso escolha alterar os jumpers da placa-mãe (esse é o meio mais incômodo pois além de você ter que consultar o manual da placa mãe, também terá que abrir o computador e ter bastante paciência para encontrar os jumpers e modificar suas posições).




Overclock em placas de vídeo
Assim como nos processadores, é possível efetuar overclock em placas de vídeo. Estas não são tão complicadas como os processadores pois esquentam bem menos - mas é essencial ter um cooler de boa qualidade nelas para não ocorrer travamentos e problemas.


Mãos à obra!
Veja agora como efetuar um overclock com o CPUFSB, um excelente software para overclock

O RISCO EM FAZER OVERCLOCK É SEU: NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR QUALQUER PROBLEMA CAUSADO NA EXECUÇÃO DAS TAREFAS ABAIXO





1.
Primeiramente defina as configurações de acordo com a figura acima (não é para copiar, e sim, definir as configurações de acordo com a sua placa mãe e processador)

2. Veja em Current frequency e Multiplier qual é a sua freqüência atual em Mhz e o seu Multiplicador de clock

3. Em frequency to set, você deverá aumentar aos poucos a taxa (bem aos poucos) e logo depois, clicar em set frequency, fazendo isso você aumentará a freqüência aos poucos (caso o computador trave, reinicie o pc e entre no programa rapidamente para diminuir a freqüência)

4.
O programa possui algumas outras opções, mas algumas delas são bem perigosas (fazer overclock é perigoso), caso queira mudar o idioma clique em Language choice.

5.
Para aceitar as modificações clique em Save

Para fazer um overclock na sua placa de vídeo, aguarde.. em breve teremos um tutorial sobre o software Power Strip 3.40 :) ...